quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Lord tá de cara nova

Hoje estou lançando a nova logomarca do Blog. Na verdade não é uma logomarca totalmente nova, é um redesign da anterior. Tentei deixar a marca com uma cara mais jovem e visualmente mais limpa. O que antes era uma imagem minha mais séria, agora é uma representação animada (um cartoon) do Lord que eu sou. A marca está sendo lançada hoje para comemorar as 10 mil visitas que o blog recebeu este ano. Obrigado a todos que me visitaram desde a criação do blog e um beijo especial a minha principal incentivadora... minha querida Mi.

Nova logomarca... olha eu aí de cartola.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Onde está Liu Bolin?


Você já viu esse cara da foto acima? Não tenha tanta certeza em dizer que você nunca viu o sujeito. Ele é Liu Bolin, um artista chinês que é especialista em sumir no meio da paisagem... ou seja, você pode ter visto ele e não que viu. Revoltado com o regime autoritário do governo chinês, que muitas vezes persegue artistas como ele, Liu Bolin, criou uma maneira artística e divertida de protestar contra a censura do governo de seu país. A maneira encontrada é de misturar a cidade, fazer com que sua obra seja uma cópia do mundo em que vive ou uma mescla de arte e realidade. Sua arte é toda baseada na pintura. Primeiro ele escolhe o cenário, se coloca no melhor ponto para se unir a paisagem e só então começa a obra. Alguns assistentes de Liu pintam o corpo do artista  até que o corpo assuma a imagem do fundo da cena. Só depois da última pincelada é que a obra é finalizada com uma fotografia. Esse trabalho consome muitas horas dos assistentes, que pintam, e do artista, que deve ficar sempre imóvel até o momento do clic da máquina fotográfica. Hoje seu trabalho é reconhecido no mundo inteiro. Suas fotos já foram expostas em diversas galerias de arte pelo mundo. Veja abaixo algumas fotos do artista que fica quase invisível no meio do cenário.











segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fora Teixeira ganha força

A melhor imagem do protesto - a torcida do Palmeiras

Apesar da Rede Globo não mostrar a mobilização das torcidas pela moralização do futebol brasileiro, a campanha Fora Ricardo Teixeira continua ganhando força. Ontem a camapanha invadiu os estádios de norte a sul do Brasil. Aproveitando a rodada, onde os jogos eram de clássicos regionais, a Associação Nacional de Torcedores (ANT), mobilizou várias torcidas organizadas dos clubes de futebol do país para um protesto geral nas arquibancadas. A situação mais complicada aconteceu em Santa Catarina, onde a Federação de Futebol do estado ameaçou retirar do estádio aqueles torcedores que levassem cartazes contra Ricardo Teixeira, o que acabou não acontecendo de fato - prevaleceu o bom senso. No restante do país, muitos torcedores levaram cartazes e pediram, em coro, a saída do mandatário da CBF. Em São Paulo, a torcida do Palmeiras, que é a torcida que melhor realiza mosaicos humanos em estádios no Brasil, criou um enorme mosaico da bandeira nacional e, onde deveria estar escrito - Ordem e Progresso, a torcida que canta e vibra colocou a frase: FORA RICARDO TEIXEIRA - sem dúvida a melhor imagem de todos os protestos deste domingo de futebol.
A Globo logo terá que se posicionar frente ao que acontece no futebol brasileiro atualmente. Sua imagem perante aos torcedores nunca foi boa e está piorando. Com sua posição de não mostrar os protestos e de proteger o Sr Ricardo Teixeira, a emissora carioca, que detem os direitos de transmissão do futebol, fica em situação delicada. Se ficar com o Ricardo Teixeira corre o risco de ver os torcedores fazerem protestos não só contra a CBF, mas contra a própria emissora também. Se ficar ao lado do torcedor ela perderá um ótimo parceiro comercial e, desta maneira, correrá o risco de ver a tabela dos jogos ser alterada para que ela tenha prejuizo, como já aconteceu antes - a Globo já foi "punida" pela CBF com jogo da seleção no horário do Jornal Nacioal e não quer ver isso acontecer novamente. Eu apostaria que ela vai se manter como o escudo do Teixeira até onde for possivel. Quando perceber que ela irá afundar junto com aquele que defende, ela, imediatamente irá "virar a casaca" -  mostrará então ser justa e a favor da limpeza no futebol, entrará na luta ao lado do torcedor e este novamente sorrirá como o João Bobo.
Espero que os protestos continuem e que se crie uma CPI para investigar toda esta sujeira no futebol brasileiro. Por uma Copa limpa em 2014.

Torcidas unidas na campanha
Torcida do Inter
Torcida do São Paulo com muitas faixas
Torcedores do Corinthians juntos também
No Engenhão, contra a corrupção... contra a CBF

sábado, 27 de agosto de 2011

Tudo é arte - bolinha, desenho e fotografia

Fazer bolinhas no Photoshop com o pincel não é tão complicado. O pior é fazer essas bolinhas e aparecer como resultado um retrato. É desta maneira que o artista Ben Heine criou uma belíssima série de retratos... com bolinhas no Photoshop. O artista que trabalha na Bélgica cria os retratos usando bolinhas de tamanhos e cores diferentes para criar a imagem pretendida. Vejam no retrato do Chapeleiro Maluco de Johnny Depp a perfeição dos detalhes dos olho, da boca e do nariz.

Marilyn Monroe
Elvis Presley
Bob marley
Chapeleiro Maluco - Johnny Depp
Detalhe do olho
Detalhe do nariz e da boca
Em uma outra série, Ben Heine, que também é ilustrador e fotógrafo, faz um mix entre foto e desenho. As imagens muitas vezes ganham um sentido cômico e esteticamente ficam muito interessantes. Vejam algumas fotos/ilustrações do artista. Quer conhecer mais? Visite o site dele, é só clicar aqui.




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Figurinha premiada - Sheldon Cooper


Nome: 
Sheldon Lee Cooper
Onde ele aparece:
No seriado The Big Bang Theory
Apelido:
Shellie
Onde nasceu:
Nasceu Galveston, no Texas / EUA
Filho de:
Mary Cooper e George Cooper
Melhores amigos:
Leonard, Howard, Rajesh e Penny
Piores inimigos:
Barry Kripke e Wil Weaton
Formação:
Doutor em Física - especialista na Teoria das Cordas - tem 187 de QI

Caracteristicas principais:
Linguagem oral e corporal peculiar, necessita de regras e padrões em sua vida, tem dificuldade de relacionamento, não dirige carros, não acredita em Deus, adora videogames, é fã de Star Trek,  é viciado em HQs de super-heróis, tem alergia a gatos e adora se fantasiar nas noite de Halloween

Suas frases marcantes:
"Você pediria a Picasso que jogasse Imagem e Ação? Pediria a Noah Webster para jogar Boggle? Pediria a Jacques Cousteau para jogar Pegue o Peixe?"

"Penny, mesmo sendo adepto da teoria dos vários universos em que há infinitos Sheldons, em infinitos universos, eu lhe asseguro que em nenhum deles eu estou dançando!" 

"Não, não vai ficar tudo bem. Mudança nunca é boa. Dizem que é, mas não é."

"Eu possuo o DNA de Leonard Nimoy? Você percebe o que isso significa? Tudo o que eu preciso é de óvulos férteis e eu posso criar meu próprio Leonard Nimoy." 

 "Eu sou claramente muito evoluído para dirigir um carro."

"Não, eu não vou pedir a ele que escolha entre sexo e jogar Halo 3. Até onde eu sei, sexo não foi atualizado para incluir gráficos de alta qualidade e melhorias no sistema de armas." 

"Eu acredito que você tem tanta chance de transar com a Penny tanto quanto o Telescópio Hubble descobrir que no centro de todo buraco negro existe um homenzinho com uma lanterna procurando por um fusível queimado." 

"Eu comprei esses lençóis do Star Wars, mas eles são muito estimulantes para proporcionar uma boa noite de sono. Eu não gosto do jeito que o Darth Vader fica me encarando." 

"Esperto? Eu teria que perder 60 pontos de QI pra ser considerado esperto!" 

"Desculpe, mas eu não vou assistir a série de TV “A Guerra dos Clones” antes de ver o filme “A Guerra dos Clones”. Eu prefiro deixar George Lucas me desapontar na ordem em que ele pretendia." 

"Tudo fica melhor com Bluetooth!" 

Álbum do Sheldon

Sheldon e os amigos
Sheldon namorando
Sheldon jogando
 
Sheldon Fantasiado de Flash

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vermes malditos

Você já coçou o cerebro hoje? E aquele verme no seu ouvido... está te deixando louco? Não? Tem certeza? Fiz estas perguntas porque essa coceira e esse verme são mais comuns do que você imagina. Eu aposto que, se você já viu (e ouviu) pelo menos duas vezes a nova propaganda do Ponei Maldito da Nissan, já deve ter cantado ela outras vezes em sua mente.
Pesquisadores americanos afirmam que cerca de 95% da população teve, tem ou vai ter uma coceira cognitiva no cerebro (ou "verme" de ouvido). Esse "verme" chega por meio de melodias ou Jingles publicitários, entra na sua cabeça, domina sua mente e faz voce cantarolar a música  mesmo contra sua vontade. O pior é que, segundo esses mesmos pesquisadores, a única maneira de se livrar da coceira deste "verme" é cantando a música em voz alta. Eu só não entendi como cantar uma música que está grudada na minha cabeça vai fazer ela desgrudar. Será que o "verme" tem ouvido e quando escuta a música ele morre? Isso é muito louco!
Eu fiquei aqui tentando lembrar dos vermes que passaram pela minha cabeça. Lembrei da porra da música de fim de ano da Globo...Hoje é um novo dia de um novo tempo...; lembrei também de uma propaganda do Banco Bamerindus... O tempo passa... o tempo voa...e a poupança Bamerindus continua numa boa...a poupança Bamerindus. Olha só... a porra do banco não existe mais, mas a música eu lembro direitinho. O que eu descobri por conta própria é que esses "vermes" podem ser criados em laboratórios e que muitos deles estão na Bahia... o Axé Music é praticamente um mega laboratório dessas porcarias. É claro que existem outros laboratórios tão perigosos quanto os que ficam na Bahia... estão espalhados pelo Brasil inteiro e normalmente os donos são duplas sertanejas.
Depois de vasculhar minhas memórias e depois de desenterrar alguns desses bichinhos irritantes, que agora estão consumindo minha mente, eu resolvi espalhar uns deles aqui no blog. Quero infectar os curiosos que se atreverem a ver os vídeos que estou postando. esses são clássicos. Veja aí seu Ponei Maldito!

Que ponei maldito

Como se faz um Big Mac?

Me dá... me dá... me dá

Roda... roda... roda baleiro

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Ipad de 1968

Uma briga de gigantes ocorre no mundo dos tablets. A poderosa Apple está processando a Samsung por cópia. Segunda a empresa da maçã, o Samsung Galaxy Tab é uma cópia do Ipad. A empresa coreana não concorda com a alegação e, de forma curiosa, usou o cinema para provar que o Ipad não é uma ideia original da Apple. Como? Simples. Os advogados levaram ao tribunal cenas do filme 2001 - Uma Odisseia no Espaço, onde em uma cena, dois personagens do filme comem ao mesmo tempo em que trabalham usando tablets... isso mesmo... lá em 1968... em um filme... as mentes criativas que deram origem ao filme já apontavam como seria a tecnologia no futuro. O tablet do filme é muito parecido com o Ipad e desta forma, a Samsung, quer tirar o mérito da Apple. E você ai achando que seu tablet é coisa nova. Agora, se você quer ver, hoje, o que será lançado lá por volta de 2050, faça como as empresas de tecnologia, veja os filmes atuais de ficção. Eu quero saber quando vão "inventar" aquela pizza do filme De Volta Para o Futuro... ninguém da Sadia viu esse filme não?

olha o Ipad aí gente... em 1968
Veja a cena onde os tablets aparecem

Um filme para a Sadia ver e rever

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Banco Imobiliário - sucesso no tabuleiro

Quem nunca jogou Banco Imobiliário? Quem nunca jogou, certamente não teve uma infância muito sadia. Criado em 1935, este jogo é um dos mais populares jogos em todo o mundo. Suas versões se multiplicam a cada ano e isso torna o jogo sempre atual. O jogo simula a compra e venda de propriedades e também estimula a negociação entre os jogadores. Com uma mecânica de jogo simples, mas com o objetivo que estimula a competição (ganha o mais rico e perde o mais pobre), este jogo pode ser jogado por qualquer jogador - do iniciante ao experiente ou do mais jovem ao mais idoso - é diversão na certa.
Hoje o jogo se aproveita das diversas franquias existentes para vender sua marca. O jogo se utiliza do cinema, da música, da TV ou até mesmo da Internet. Outra maneira de cultivar seus jogadores e conquistar novos fãs é com seus lançamentos inovadores. Já existem versões em que o dinheiro não existe mais - no lugar dele colocaram cartões eletrônicos. Outras novidades estão aparecendo: tabuleiros redondos e o jogo que já não precisa dos dados. Eu joguei muito este e outros jogos de tabuleiros. Vida longa ao Banco... vida longa ao tabuleiro.

Tabuleiro original
Inspirado nos Beatles
Homenageando um dos maiores sucessos dos videogames
Quando trocou o dinheiro por cartões eletrônicos
Quando saiu do tabuleiro quadrado e foi para o redondo - futurista
Sem utilizar dados - o carrinho corre e mostra a quantidade de casa a ser percorrida

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Árvore da Vida - uma nova odisseia


Nunca fiquei tão ansioso em procurar entender um filme, como fiquei depois que assistir A Árvore da Vida. Nos últimos dois dias, esse filme invadiu constantemente meus pensamentos - era eu procurando respostas para o que eu vi na tela. Na verdade, essa inquietação em tentar achar uma lógica para o filme me fez entende-lo da minha maneira - mesmo que eu não tenha encontrado todas as respostas, ou que as respostas que eu consegui sejam  apenas as minhas, e não as suas ou de qualquer outra pessoa que já passou pela experiência de ver este filme. O filme trata da vida... da existência... do mistério da criação... do divino e do espiritual, e nada disso pode ser explicado - são muitas perguntas e poucas respostas. Essa é a "graça" do filme, essa é a "natureza" desta obra cinematográfica.
A Árvore da Vida estreou nos cinemas na sexta-feira passada. O novo filme, o sexto da carreira, do recluso Terrence Malick é uma obra cinematográfica, mas poderia ser uma tela de pintura - no fim é mesmo uma obra de arte para ser contemplada - a leitura do filme é individual, não há uma leitura única e fechada deste filme. A trama, desconectada de qualquer estrutura linear, leva o espectador a vivenciar a experiência de uma jornada - a jornada de uma família comum que vive nos anos 50 nos EUA, mas que poderia ser a do próprio espectador em qualquer época, e uma outra ainda mais complexa, a da criação de todo o universo e todo o caminho da existência humana.
O filme começa mostrando a dor de um casal que perde um de seus 3 filhos. O filme, a partir daí, começa a costurar cenas da vida desta família nos anos 50, anterior a morte deste filho, passando por sequências do surgimento da vida na terra e pulos para o futuro, que nos levam para conhecer a vida do filho mais velho, Jack (Sean Penn), que já é adulto e afastado dos pais. Desde o começo, o filme já mostra que, através das palavras da mãe, os filhos têm que escolher um dos dois caminhos possíveis para seguir na vida: o caminho da natureza - o evolucionista, o racional, aquele desligado das crenças, ou o caminho da graça, onde o amor é o mais importante - o que poderia ser entendido como a fé. Neste contexto, começamos a rever, pelas lembranças de Jack (adulto), as passagens que acabaram por criar a personalidade daquele homem frio e distante da família. Assistimos ao seu estado de abandono, sua solidão e vemos sua tristeza pela morte recente do irmão... nesse momento o questionamento do sentido da vida é muito forte e percebemos sua total fragilidade. Vemos através das memórias, em cenas belíssimas, o amor celestial de sua mãe, as brincadeiras com os irmãos e o desconforto pela rigidez com que o pai tratava a todos. nesses fragmentos, é fácil perceber que o diretor tenta fazer com que cada espectador reviva também alguma memória sua. Em uma visão mais intima minha, eu vejo a história se desenvolver em um triângulo. O pai, o Filho e a Graça/Amor ou, para fechar a visão não evolucionista, O Espírito Santo. A mãe é então o Espírito Santo, é o amor puro, ela parece um anjo de tão iluminada e de tanto amor que tem pelos filhos, ela está em perfeita sintonia com a natureza e só pensa na família. Já o pai, que no filme é um inventor, é aquele que cria, é também o que dá as regras a serem seguidas na casa, de tão duro, ele sequer deixa os filhos chama-lo de papai - ele exige ser chamado de Pai - ficando claro para mim que ele e a representação de Deus e sua casa é a nossa casa - o nosso mundo. Já o Jack seria a representação de todos nós - ele é o questionador, ele duvida do amor do pai e é capaz de sentir inveja até mesmo do irmão. ele é o Filho. Por essa minha análise, eu vejo o caminho da Graça como sendo o caminho do amor, mesmo que Deus seja questionado ou que sintamos ele ausente - Já, o caminho da natureza, eu vejo como aquele em que, mesmo conhecendo o amor, não conseguimos enxergar Deus - neste caso, o amor seria algo natural do ser humano, não havendo assim, nenhuma ação divina - o Divino neste caso, seria a própria natureza - ela seria nosso próprio Deus.
Eu não aconselho este filme para quem espera diversão - ele muito complexo e, dependendo da maneira que for encarado, pode ser visto como entediante ou cansativo - mesmo que o filme esteja longe disso. A trilha sonora dá ao filme toda a emoção de contemplação e inquietação que a trama precisa. A fotografia de Emmanuel Lubezki é fantástica. Os efeitos, supervisionados por Douglas Trumbull, o mesmo de 2001 - Uma Odisseia no Espaço, dão ao filme toda a força necessária para a narrativa. Se você conseguir se desconectar do mundo, e o melhor momento para isso é na sequência da criação do universo, que dura uns 20 minutos, este A Árvore da Vida vai mexer com você - a natureza humana e a vida serão questionadas - foi assim que aconteceu comigo. Já tenho um filme para torcer no Oscar. Um grande filme.

O Pai
O Filho
O Espírito Santo - a Graça
O Trailer do Filme

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A criatividade passou longe

O que está acontecendo com as mentes criativas que fazem as propagandas do Bradesco? O que eu posso dizer das campanhas do Bradesco: Presença (lado a Lado com você) e da mais recente, Internet Banking Bradesco? Olhando as duas campanhas com atenção, eu só posso dizer que, no mínimo, a influência "recebida" foi um pouco exagerada. Fazer as pessoas usarem o dedo para criar a logomarca do Bradesco na campanha Presença foi, de certo modo, constrangedora. Eu acredito que o Itaú até gostou da propaganda do Bradesco -já que muitos sempre enxergam a letra "I" (de Itaú) em forma de arroba nesse comercial do Bradesco - ou seja, o comercial é do Bradesco, mas muitos, no final, lembram do Itaú... coisa de gênio da publicidade. No outro, o mais recente, o banco resolve adotar um personagem para divulgar o serviço Internet Banking - o Link 237. Novamente eu vejo a propaganda, mas o que me vem a cabeça é outra coisa - me vem a cabeça um filme da Disney. A única criatividade dos publicitários foi conseguir juntar dois personagens do filme Wall-E (Wall-E e Eva) em um. Se olharem com atenção, fica difícil não ver os dois personagens do filme na propaganda: reparem na tela preta que representa o rosto, nos braços idênticos, no mecanismo das pernas e na cor branca... enfim, a parte de cima é a Eva e as pernas são do Wall-E. Maravilha.
Vejam abaixo a utilização do dedo para a criação da logo marca dos dois bancos e depois comparem as fotos dos personagens - o do Bradesco e os do filme. Acorda Bradesco!

Itaú


Bradesco
 
Personagem do Btadesco

Personagens do Wall-E

Televisão + Celular - Uma combinação engraçada

Se eu pudesse escolher entre a paz mundial e a proibição do uso de celulares, eu escolheria a segunda opção. Veja bem - você realmente consegue imaginar um mundo sem conflitos existindo celular? Essa praga ainda vai ganhar uma inteligência artificial e vai dominar os humanos... ou vão transformar todos nós em zumbis hipnotizados por suas telas coloridas e consumidores de SMS. Eles já estão levando as pessoas à loucura! Tem pessoa que mataria por um SMS! Pessoas que morreriam sem esta droga mortal por perto! Deve até ter maluco que tem tesão com esses aparelhinhos vibratórios! Eu não duvido. Eu não tenho nenhuma relação com o meu celular... onde eu estou, normalmente ele não está. Eu passo dias sem abrir ele... as vezes eu nem lembro dele. Muitas vezes ele desmaia sem energia e eu só dou socorro graças a dependência que tenho dele - pessoas gostam de me chamar por ele. É uma relação estranha, mas estou perfeitamente adaptado a esta relação - não quero mais proximidade com esse aparelho.
De onde surgiu esta necessidade, que todos têm, de ficar esperando de uma ligação? Por que se criou a obrigação de atender a um chamado a qualquer hora e em qualquer lugar? Por que esta porcaria não pode ficar desligada dentro do cinema ou dentro de um hospital? Por que a criatura que deixa o celular ligado no cinema, atende e fala que está no cinema? Eu tenho certeza que daqui uns anos eles serão fabricados sem o botão de desligar e o mudo - quase ninguém usa - eles já sairão ligados e com baterias seculares.
Vocês já reparam que os celulares estão fazendo sucesso na TV? Não, eles ainda não cantam, não dançam ou são chamados para ir para o BBB, eles estão é invadindo os telejornais, os programas matinais e links ao vivo. O fim está próximo - eles estão colocando a poderosa Globo em estado de alerta. Nunca, na história deste país, a Globo teve medo de alguém ou de algo - agora ela têm.

Invasão no Globo Esporte

Invasão no telejornal

Invasão durante entrevista com o Sr, Dinheiro

Invasão no Jô

Invasão no link ao vivo

sábado, 13 de agosto de 2011

Você conhece esta logomarca?

Você seria capaz de saber o nome de uma empresa só pela marca? Se a marca foi bem elaborada e já tem uma visibilidade grande neste mundo globalizado, certamente você reconhecerá ela - mesmo que o nome da empresa não aparecesse na marca. Muitos podem nunca ter visto a letra "C" dentro da logomarca do Carrefour (muitos mesmo - já fiz esse teste), mas poucos não lembrariam do supermercado ao ver a marca. Eu, como designer, considero a logomarca tão ou mais importante que qualquer produto que esta empresa fabrique ou venda. Você saberia me dizer quanto vale a marca da Coca Cola? Revistas especializadas afirmam que a marca da Coca Cola deve valer 43 bilhões de dólares. Será que algum designer se atreveria mexer nela? Nunca! Pode mexer na marca da Dolly, mas jamais na da Coca.
Brincando com esse assunto, dois designers resolveram tirar uma onda com as grandes marcas. Mario Amaya e Graham Smith resolveram fazer um troca-troca trocar nas marcas. As "novas" marcas usam os mesmos tipos de fontes (formato das letras), mas com o nome de uma outra empresa também muito conhecida. O resultado ficou interessante, e mostra o quanto as marcas aqui apresentadas já estão bem impregnadas em nossa cabeça - aposto que você consegue ler o nome original da marca mesmo estando escrito o da outra.