sábado, 11 de setembro de 2010
Todo Lord tem uma Lady como arma
Eu não sei como é na sua cidade, mas aqui em Goiânia as músicas (jingles) de campanha política estão torrando a paciência daqueles, que como eu, prezam um pouco de sossego.É tão triste a situação que quando surge um novo jingle em meu ouvido eu imediatamente procuro fazer uma paródia da porcaria. Agora, vocês conseguem imaginar o que sai em uma paródia de uma porcaria de um jingle? Nem queiram, só sai besteira, e isso porque eu sou um LORD.
Está difícil criar um mecanismo de defesa eficaz para bloquear a insuportável vontade de cantar, e sem muitas opções, ou fico com o bendito jingle ou com minha paródia na cabeça e qualquer escolha é pior que tortura. Quando estou no carro ainda tenho uma arma fodástica, algo parecido quando um palmeirense quer calar um corintiano e fala que o time dele não tem a Libertadores e nem estádio, essa arma mortal contra os jingles chicletes, eu chamo de GAGA, LADY GAGA.
Para os que não sabem, este ano eu troquei a Madonna pela Lady Gaga, sabe aquela história de trocar uma de 50 por duas de 25? Então, troquei a de 50 por uma só de 24, isso para não falarem que fui canalha com a Madonna. A utilização da arma é simples - coloco o CD e procuro uma dessas músicas: Poker Face, Paparazzi ou Just Dance, se mesmo assim o jingle permanece vivo e subjugando meus neurônios, então é necessário apelar para algo mais ameaçador, a música Alejandro. O resultado é fantástico, o jingle é eliminado sem dó. Só tem uma contra-indicação: você vai cantarolar por muito tempo: Alejandro Alejandro... Ale Alejandro Ale Alejandro e nos piores casos você ainda vai tentar ensaiar alguns passos da dança.
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