sexta-feira, 13 de maio de 2011

O que nos une, também nos separa.

Onde foram parar as relações pessoais? Sabemos da vida de tantas pessoas que estão muito longe de nós, mas pouco sabemos de nosso vizinho. Cutucamos, curtimos e twittamos quase todos os dias, para não dizer a toda hora, mas muitas vezes, um abraço ou um beijo em alguem mais próximo parece que nos custa muito. Nós estamos nos isolando abraçados a tanta tecnologia e nossas relações, antes pessoais, estão se transferindo para dentro de softwares e hardwares, estão virando virtuais. Por não dirigir, eu uso muito onibus como meio de ir e vir, e fico impressionado com tantas pessoas fechadas em seus mundos com seus fones de ouvidos escutando música ou digitando mensagens. Para mim tudo isso é muito louco...e fico pensando se não chegaremos ao estágio critico de dependência das atuais e futuras mídias... imagino a nossa população virar escrava disso... algo como na animação Wall-E, em que a população do planeta se resume a um monte de gordinhos sentados 24 horas, todos os dias, na frente uma tela que encanta e hipnotiza. Quantos abraços você deu hoje? Quem você beijou hoje? e dar aperto de mão, um bom dia ou boa tarde, você fez isso hoje?...? Este vídeo reflete bem o que eu acabei de escrever...veja se você se vê nele.


Para refletir...


...se queremos chegar no que somos em Wall-E.

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